ENQUADRAMENTO E FUNDAMENTAÇÃO DO PROJECTO

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Histórias de mão em mão



Com as nossas mãos fizemos nascer histórias, histórias cúmplices, partilhadas e sonhadas em conjunto, histórias de fantasia que ganharam vida própria no texto e no desenho.
Nestas histórias, os pirilampos falam e sentem, os gigantes não são maus, nem antipáticos, as fadas não têm asas, nem varinhas de condão e nem só de futebol se faz a meninice.
De mão em mão e para o comprovar, alunos do pré-escolar, dos terceiro, quarto, quinto, sétimo e décimo anos do Agrupamento de Escolas do Cerco, juntamente com autores e ilustradores, foram tecendo as cinco histórias que cresceram e se fizeram livro.
Só graças às mãos e à vontade de quem percorreu este caminho, as cinco histórias se fizeram papel. Com efeito, Histórias de mão em mão, uma actividade de escrita colaborativa enquadrada no Projecto Ler é Preciso!, conseguiu envolver de forma muito participada autores, ilustradores, alunos e professores de diversos níveis de ensino.

O nosso agradecimento a Ana Luísa Amaral, Ana Mendanha, André Constante, Antónia Carvalho, Beatriz Hierro Lopes, Isabel Carvalho, João Pedro Mésseder, Miguel Carvalho, Nuno Barrigão, Sílvia Dias e a Vítor Guedes pela reprodução gráfica.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Infantuna

No âmbito do Projecto "Ler é Preciso!", o Agrupamento de Escolas do Cerco apresenta amanhã, pelas 20.30, dia 19 de Junho, o Festival Infantuna, na Quinta do Bonjóia.

Dos contos dos livros partiu-se para o verso e criam-se cumplicidades entre a TUNA Real de Bragança e alunos de vários Ciclos do Agrupamento de escolas do Cerco.
. Amanhã, à noite alunos universitários, crianças do pré escolar e dos 1.º e 3.º Ciclos do EB juntar-se-ão num hino à leitura e à fantasia.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Histórias de mão em mão

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Em parceria com alguns escritores e ilustradores, estão a crescer histórias no Agrupamento. Este ano e no domínio temático da obra “Princesas, príncipes, fadas e piratas com problemas”, foi proposta a criação de um conto, que passasse de turma em turma do mesmo ano de escolaridade e que contasse com a participação de escritores e ilustradores.

O desafio lançado foi bem acolhido e a amabilidade e disponibilidade revelada pelos autores têm sido inexcedíveis.

A obra ainda não está completa. No entanto, gostaríamos de deixar desde já o nosso agradecimento a Antónia Carvalho, João Pedro Mésseder, Ana Luísa Amaral e Beatriz Hierro Lopes, Miguel Carvalho, nos textos, e a André Constante, Ana Mendanha e Tiago Araújo, na ilustração.




sábado, 2 de janeiro de 2010

Dinâmica do projecto para 2009-2010

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«Ler é preciso!» contará com dois momentos:

1º - Uma obra do pré-escolar ao secundário.
2º - Diversas obras escolhidas por anos de escolaridade.



A obra escolhida como agregadora de vontades é Princesas, Príncipes, Fadas e Piratas com Problemas, um álbum com contos de Ana Cristina Leonardo, Ana Luísa Amaral, João Pedro Mésseder, Rita Saldanha, Rui Zink e Gonçalo M. Tavares.





Nos contos tradicionais, a certeza de um final feliz é um porto seguro para o leitor. O herói ou heroína, no final, após um ror de peripécias, será largamente recompensado e, muito provavelmente, viverá feliz para sempre. No entanto, a vida não é como nos contos de fada, assim, os momentos de felicidade, são intercalados, com outros menos felizes que há que saber contornar. São as imperfeições dos heróis que os fazem mais parecidos connosco.


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Crispim, o Pirata que tinha medo da água, Ana Cristina Leonardo
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Crispim é um pirata “hidrófobo”, de perna de pau, olho de vidro e cara de mau. Um pirata que queria ser apanhador de ostras e renegar a tradição familiar: “Crispim nascera numa família de piratas: pai pirata, mãe pirata, avós e avôs piratas, tios, tias, primos e primas, todas e todos piratas... Enfim, até onde ele conseguia descer na árvore genealógica, nunca ninguém na família fizera nenhuma outra coisa que não fosse piratear. A única excepção era o seu primo Catita, conhecido por Olho de Peixe-Agulha, que um dia, perdido de amores por uma camponesa, trocou os perigos do alto mar pela vida de agricultor. A família falava dele com um enorme desprezo e passara a chamá-lo Catita, Olho de Couve-Lombarda.”

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Uma história de Espelhos
, Ana Luísa Amaral
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Papoila, a gata, vive enfadada e sente-se injustiçada, por ninguém reconhecer o seu verdadeiro valor. Um dia, no espelho, onde ela se costuma mirar e remirar, surgem-lhe três figuras: uma princesa, uma fada e um pirata. Cada um à sua vez, interpelam a gata Papoila e contam-lhe os seus problemas.

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A Fada e as três pontes
de Ljubljana, Gonçalo M. Tavares
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“Se fores pela ponte da esquerda morres, se fores pela ponte da direita morres, se fores pela ponte central a história começa. Que ponte escolhes?” – a partir desta pergunta da fada, viajamos até à cidade da Medicina Misteriosa, onde encontramos psicanalistas da beleza e médicos que fazem operações cirúrgicas à moral.

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Da má sorte das princesas nascem nomes de lugares, João Pedro Mésseder
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“Agora quero contar
A história daquela moura
Que subindo o rio Douro
Foi ao encontro do azar”
Entre a prosa e o verso, a explicação lendária para estranhos nomes de lugares bem próximos: Rio Tinto, Montezelo, Pedorido, Moura Morta.

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Os segredos do arco-íris
, Rita Saldanha
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A história do príncipe Igor, filho do rei Mali e da rainha Luana, que via o mundo de uma maneira diferente. Igor demonstrava um sentido raro de visão, olfacto e audição, mas não via o mundo da mesma maneira que os outros. O príncipe Igor sofre de incolorismo e por isso vê tudo cinzento…

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O pirata da Barca do Esquecimento, Rui Zink
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Eu sou o pirata
Da cara de mau
Que rouba memórias
Não gosta de histórias

O avô começa a esquecer-se dos nomes, das coisas, das pessoas. Num sonho, o neto faz uma viagem ao Hades, mas o barqueiro é um estranho (e divertido) Pirata que nos ensina que qualquer um pode “ouvir” pensamentos, basta escutar o silêncio.


Neste primeiro momento, pretende-se que a obra seja abordada de acordo com as diversas faixas etárias, com as características e interesses dos alunos. Este é um trabalho da responsabilidade cada titular de cada docente ou grupo de docentes. Por outro lado e segundo a temática “princesas, príncipes, fadas e piratas” pretende-se o desenvolvimento de actividades que envolvam todos os alunos e permitam o trabalho mais alargado e articulado e em parceria de docentes, escritores e ilustradores.